Os Ilustres Alunos Desta Turma

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Trabalho de Português/Literatura

Barroco
Todos os grupos:
- Contexto Histórico
- Características
- Principais autores e obras
- Cartazes

Temas: 

1) Barroco Mineiro
2) Arte Barroca
3) Escultura Barroca
4) Poesia Barroca
5) Arquitetura Barroca


Professora: Rosana Gabrich


Data de Entrega e Apresentação: 30 de novembro de 2011 (Quarta-Feira)

6 comentários:

  1. O Barroco Mineiro



    "O Barroco Mineiro nasceu mestiço como seus criadores, filtrando influências de várias partes de Portugal e do Brasil. Muitas vezes seu esplendor se esconde no interior das pequenas igrejas de paredes de taipa, quadradas e brancas, revelando-se com impacto quando se abrem as portas. É o que acontece, por exemplo, na Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Sabará, ou na Capela do Padre Faria, em Vila Rica, e em várias outras construções da primeira metade do século XVIII".

    Componentes : Ariadne,Fernanda , Gabriel,Henrique ,Ionara , Laura,Mariana Ribeiro,Natalia , Samara .

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  2. A arquitetura barroca (AO 1945: arquitectura barroca) é o estilo arquitectónico praticado durante o período barroco, que inicia-se a partir do século XVII e decorre até a primeira metade do século XVIII. A palavra portuguesa "barroco" define uma pérola de formato irregular.
    Alunos: Jardeli, guilherme,breno,edson,mazurki,vinicius m., felipe

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  3. O Barroco Mineiro



    "O Barroco Mineiro nasceu mestiço como seus criadores, filtrando influências de várias partes de Portugal e do Brasil. Muitas vezes seu esplendor se esconde no interior das pequenas igrejas de paredes de taipa, quadradas e brancas, revelando-se com impacto quando se abrem as portas. É o que acontece, por exemplo, na Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Sabará, ou na Capela do Padre Faria, em Vila Rica, e em várias outras construções da primeira metade do século XVIII".

    (Saga: a grande História do Brasil. São Paulo: Abril Cultural, 1981, vol. 2-p.127)

    O Barroco, foi uma das formas de expressão artística mais visíveis entre o século XVII e a primeira metade do século XVIII, no Brasil.

    O enriquecimento provocado pela mineração e a forte religiosidade dos povos das minas, favoreceram o desenvolvimento das artes em Minas Gerais.

    O barroco desenvolveu-se no Brasil ao lado dos primeiros núcleos urbanos. As principais manifestações dessa arte foram as construções religiosas levantadas em Salvador e Recife. Mas, o auge do barroco, manifestou-se nas cidades mineiras do Ciclo do Ouro, como Ouro Preto e Mariana.

    A riqueza resultante da exploração do ouro na região de Minas Gerais estimulou, em Ouro Preto, o surgimento do maior conjunto de arquitetura barroca do mundo e justificou o tombamento da cidade como patrimônio nacional, em 1933, e em patrimônio mundial, em 1980.

    Apesar da influência inicial do Barroco europeu, a arte barroca no Brasil assumiu características próprias.

    A arte barroca evoca a religião em cada detalhe: altares, geralmente em madeira, expõe ricos ornamentos espirais ou florais e é todo entalhado com figuras de anjos e imagens revestidas de uma fina película de ouro. Santos em relevo se espalham pelas capelas da nave central, e o teto, representando geralmente um céu em perspectiva, que aumenta a sensação de profundidade no ambiente.

    A vida cultural nas Minas Gerais desenvolveu-se principalmente em torno das Igrejas e confrarias. Por essa razão, a arquitetura, a escultura sacra e a música se desenvolveram na região e deixaram importantes registros do barroco brasileiro.

    Na arquitetura, temos importantes construções no estilo barroco, como a Igreja do Carmo, em São João Del Rei e a Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto. A arquitetura não-religiosa também foi importante nessa época, um exemplo é a cidade de Tiradentes.
    Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto.

    Nesta obra, Aleijadinho trabalhou como arquiteto e entalhador e Manuel da Costa Ataíde pintou o teto da nave central.
    Na escultura, as obras eram feitas geralmente em madeira ou pedra-sabão, estavam ligadas à religiosidade. Destaque para Aleijadinho, um dos principais representantes do barroco brasileiro. Escultor e arquiteto, Antônio Francisco Lisboa, chamado de Aleijadinho.
    Na pintura, destacou-se Manuel da Costa Ataíde. Ataíde criou seu próprio estilo, utilizando-se de cores vivas, tropicais. Pintou em suas obras figuras cordiais, mas um tanto irreverentes. Sua obra de maior destaque está no teto da nave da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto. Obra realizada entre 1800 e 1809.

    Na literatura, o barroco expressou-se fortemente na poesia, que fazia parte do cotidiano dos homens letrados da época. Mas a maior parte dos poemas caracterizaram-se como literatura oral, e eram declamados em festas e ocasiões específicas. Dentre os poetas barrocos destacou-se o baiano Gregório de Matos e Guerra (1636-1695)


    Componentes: Natalia, Samara Cirilo, Gabriel, Ionara, Ariadne, Fernanda, Henrique, Laura, Mariana Ribeiro.

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  4. Barroco mineiro
    Chama-se Barroco mineiro a versão peculiar que o estilo Barroco desenvolveu no estado de Minas Gerais, Brasil, entre o início do século XVIII e o final do século XIX. O termo usualmente se refere à arquitetura desse período, mas teve expressões importantes também na escultura e na pintura. O termo Barroco mineiro, porém, apesar de consagrado pelo uso, é uma formulação inexata, visto que boa parte da manifestação artística desse período em Minas Gerais aconteceu dentro da esfera doRococó, que muitos estudiosos consideram não um simples estilo barroco, mas uma escola independente.
    Alguns estudiosos têm defendido que, por volta de 1760, o estilo predominante em Minas teria sido o Rococó, especialmente em relação à elaboração das fachadas das edificações religiosas, ornamentação interior e a disposição quadrangular das igrejas.Por isso, a aplicação do termo é anacrônica, ou seja, fora do contexto em parte do período do Ciclo do Ouro.
    A pompa e a grandiosidade características do barroco são mais apropriadas neste caso para definir os rituais que a arquitetura.
    No campo musical igualmente encontramos equívocos conceituais longamente perpetuados pelo costume, pois a música desenvolvida em Minas nesse intervalo é na verdade mais próxima do Neoclassicismo ou do pré-classico.
    A formulação de uma derivação característica do Barroco na região mineradora deveu-se ao súbito enriquecimento da região com a descoberta de grandes jazidas de ouro e diamantes e à criatividade dos mineiros no uso de técnicas, mão de obra e materiais próprios.
    A decadência mineradora desta região, que sucedeu a sua prosperidade, foi um fator positivo para a conservação de suas edificações, pois desestimulou a reforma, desfiguração e demolição. Segundo Germain Bazin, tudo o que foi construído durante o ciclo do ouro mineiro, embora tenha sofrido algumas modificações, ainda existe, o que insere a região em um dos poucos exemplos de civilização artística que preservou seus elementos essenciais.[Ainda assim, segundo o Ministério Público Estadual, o estado já perdeu pelo menos 60% do seu patrimônio móvel, como imagens e peças de igrejas, assim como vê a deterioração de vários tempos, dada a falta de segurança e a adoação de políticas conservacionistas.
    O Barroco mineiro teve seu centro principal na antiga Vila Rica, hoje Ouro Preto, fundada em 1711, mas também floresceu com vigor em Diamantina, Serro, Mariana, Tiradentes,Sabará, São João del-Rei, Congonhas e uma série de outras vilas e povoados mineiros.

    Imagens de vestir

    As imagens de vestir tiveram uma função, no século XVIII, que, ocasionalmente, ainda é mantida em algumas cidades: a de serem levadas nos cortejos religiosos.
    Entre os tipos catalogados estão:
     o de peças totalmente esculpidas e policromadas, acompanhadas de um manto de “tisso” bordado a ouro;
     outro é complementado com tecido como capas (como a imagem de Nossa Senhora, atribuída a Aleijadinho, na Mercês de Cima de Ouro Preto);
     um terceiro tipo é o formado por imagens de corpo inteiro esculpido com partes policromadas (como os de Santa Bona e São Lúcio, da Igreja de São Francisco de Assis de São João del-Rei);
     e ainda há as imagens policromadas articuladas, que podem mudar de posição (como uma da Matriz de Sabará: o Cristo da Coluna).
    A cabeleira, as vestes, as jóias e outros adornos tinham a finalidade de dar mais realismo às imagens, de ressaltar a comunicação com os fiéis.
    Havia rituais para as mulheres vestirem as imagens das virgens, o que reforçava a ligação com a devoção, a atribuição da importância da imagem para as respectivas comunidades.
    Nomes:Mariana Ribeiro,Fernanda,Ionara,Samara Cirilo,Gabriel,Natalia,Laura,Stefania e Ariadne

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  5. Continuação Barroco Mineiro
    Organização do trabalho
    Os oficiais mecânicos que desenvolviam a arte de entalhar, dourar e esculpir eram chamados de santeiros e imaginários, atribuições que ainda são encontradas nas cidades históricas mineiras.

    O escultor ou entalhador mineiro dos séculos XVIII e XIX projetava e entalhava a escultura conforme a encomenda recebida, que, geralmente, era determinante para ser tida como totalmente esculpida e policromada ou de vestir.] Os artífices escolhiam a madeira de acordo com o tamanho da imagem, decidiam se seria oca ou maciça, feita em um só bloco de madeira (especialmente durante a primeira metade do século XVIII) ou em vários blocos ou peças. A pintura era geralmente executada por outro artífice – pintor/dourador – que, normalmente, também se encarregava do douramento. Em alguns casos, em uma mesma oficina, um artesão dourava, e outro pintava.

    Tela-encolada
    Em esculturas policromadas, alguns suportes inusitados também foram utilizados como na região do Campo das Vertentes, onde foi utilizada uma técnica parecida com a tela-encolada – tecido embebido de gesso ou cola – que é comum nos países andinos, mas pouco conhecida no Brasil. A tela-encolada, um barroco de pano, foi dominada por Rodrigo Francisco Vieira que produziu cerca de 40 peças nas igrejas de São Francisco e São Miguel do Cajuru, no distrito de mesmo nome, em São João del-Rei; Matriz de Santo Antônio e também na de Nossa Senhora do Pilar, na comunidade do Elvas, em Tiradentes; além da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Prados.

    Nessa região, na atual cidade de Tiradentes, uma imagem de Nossa Senhora do Parto foi elaborada da seguinte forma: primeiro foi feito um molde em argila sem queima e depois colocados pedaços de tecido para se obter a forma. Em seguida, o santeiro retirou a peça do molde de argila e aplicou no interior da peça uma resina para endurecer o tecido. Após isso, foi introduzida uma estrutura de madeira no interior da imagem devocional. Neste caso, apenas as mãos foram feitas em madeira.

    Policromia
    Terminada a talha e colocados os olhos, esculpidos, pintados ou de vidro, a imagem ia para as mãos do pintor, que, em geral, era também dourador e se encarregava de aplicar todas as camadas de policromia, ou seja: preparação (que consistia na colocação de cola animal, sulfato de cálcio, caulim, gesso mate e sulfato de cálcio bihidratado no entalhe), bolo armênio (camada de argila com cola), folhas metálicas (de ouro ou prata, vindas de Portugal ou do Rio de Janeiro) e camada de tinta (na maior parte das vezes têmpera), podendo terminar com veladuras. Ele se encarregava do que chamamos de policromia, que está dividida em duas partes: a carnação, cujo nome vem de carne, ou seja, pintura da anatomia aparente da figura, quando se dá a cor da pele; e o estofamento, que é a imitação dos tecidos da época, feita em várias camadas.

    A carnação, pintura do rosto, mãos, pés ou outras partes do corpo à mostra (se chamava encarnação), almejava o efeito da carne humana. O estofamento, decoração do vestuário, era feito nas cores marrom, verde, vermelho e azul.Nos exemplares em marfim, mais raros, o material podia ser deixado aparente.

    Nomes : Mariana Ribeiro,Fernanda,Ionara,Samara Cirilo,Gabriel,Natalia,Laura,Stefania e Ariadne

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  6. A Poesia Barroca

    Diverso do da literatura doutrinária e moralista é o caminho seguido pela poesia. Dir-se-ia que o próprio afeiçoamento do espírito barroco, especialmente em sua vertente gongórica, limita o alcance e o sentido da poesia escrita ao longo do século XVII e primeira metade do século XVIII. Tornada poesia para entreter, valia pelo seu carácter lúdico, pelo brinquedo verbal, segundo uma ginástica das imagens e das correlações sintácticas que acabou sendo princípio, meio e fim. Por outras palavras: a poesia barroca corresponde mais ao culto da forma, do verso, que da essência, do conteúdo, do sentimento, da emoção lírica.
    Esse gosto pelo malabarismo vocabular, sintáctico e versificatório, se explica pelo aprovei-tamento indiscriminado e mecânico daquilo que nas artes plásticas contemporâneas era o delírio dos cromatismos, dos volumes, das soluções imprevistas, da aproximação de contrastes, o jogo claro-escuro, etc. Tudo quanto, ao fim de contas, constitui o arsenal poético gongórico. Nessas circunstâncias, é fácil compreender que só raramente a poesia barroca supera a mediocridade e ganha algum interesse estético, muito embora valha por seu lado estilístico e linguístico. Na verdade, somente algumas composições alcançam dizer-nos alguma coisa: tudo o mais pereceu com o tempo que lhe deu causa e razão de ser.
    A poesia barroca em Portugal apresenta-se em poetas isolados e em antologias organizadas com idêntico espírito ao que presidiu à compilação dos cancioneiros medievais.
    Quanto aos primeiros, sobressaem D. Francisco Manuel de Melo e Francisco Rodrigues Lobo, certamente os mais importantes do século XVII português, quando se cultiva a poesia lírica, a satírica e a épica. No último tipo se enquadram alguns importantes poemas heróicos, obedientes sobretudo ao modelo camoniano, como Ulisseia ou Lisboa Edificada (1636), de Gabriel Pereira de Castro (1571-1632), Afonso Africano (1611), de Vasco Mouzinho de Quevedo (??), e Málaca Conquistada (1634), de Francisco de Sá de Meneses (morto em 1664), Ulissipo (1640), de António de Sousa de Macedo (1606-1682), etc.
    Massaud Moisés, A Literatura Portuguesa
    Editora Cultrix, São Paulo

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